US$ 1,3 trilhão em marketing




MERCADO - MARKETING E COMUNICAÇÃO DIGITAIS

US$ 1,3 trilhão em marketing

Embora a receita global de propaganda e marketing digital continue registrando fortes ganhos percentuais de dois dígitos baixos neste ano e no próximo, a publicidade tradicional e o marketing aumentarão com leves ganhos este ano e em 2019. Segundo a empresa de pesquisa PQ Media, a propaganda e o marketing tradicionais crescerão 2,1%, para US$ 803 bilhões - número que não é atingido desde 2008 -, com publicidade e marketing digital, além de mídias alternativas subindo 11,6%, para US$ 496 bilhões - aumentando o bolo total para US$ 1,3 trilhão, isto é, 5,5% (via MediaPost). Outro estudo, da Forrester, aponta que os gastos com anúncios em vídeo atingirão US$ 103 bilhões até 2023 (via Marketing Dive). Já para o lado dos jornais, a coisa não anda lá muito boa. De acordo com novo relatório do Freedonia Group chamado " Newspaper Publishing: United States", prevê que a receita dos jornais caia 2,6% ao ano até 2022. O levantamento levou em conta a receita em pontos de venda apenas impressos e impressos + digitais (via MediaPost).

Nota de reputação

O Facebook passou a atribuir aos seus usuários uma pontuação de reputação, prevendo sua confiabilidade em uma escala de zero a 1. A proposta é medir a credibilidade dos usuários para identificar agentes maliciosos, especialmente porque vem sendo acusado de ajudar a ser um dos principais disseminadores de notícias falsas (via Washington Post).

Outra medida significativa foi o anúncio de que vão remover mais de cinco mil opções de segmentação de anúncios para eliminar a discriminação. A iniciativa faz parte dos esforços da plataforma em tentar “limpar” a ferramenta e evitar o uso de forma prejudicial (via SocialMediaToday). Mas as críticas permanecem intensas. Um estudo realizado pelos pesquisadores Karsten Müller e Carlo Schwarz, da Universidade de Warwick, indicou que, quanto mais popular e intenso é o uso do Facebook, mais existe a possibilidade de ocorrerem ações antirrefugiados (via Nexo Jornal). Moderar bilhões de posts por semana em mais de cem idiomas tornou-se o desafio do Facebook. Documentos vazados e quase duas dúzias de entrevistas mostram como a empresa espera resolvê-lo (via Motherboard).

Troca de gerações

De acordo com análise da Bloomberg e Nações Unidas, a Geração Z, pessoas nascidas em 2001 vai completar 18 anos, representará 32% da população global de 7,7 bilhões em 2019 e ultrapassará a chamada geração do milênio (millennials), que responderá por 31,5. E isso vai mudar muita coisa porque teremos uma geração entrando em universidades, podendo beber e, principalmente, votar. Soma-se a isso pessoas altamente conectadas e que cresceram diante da “guerra do terror” e recessão global. A reportagem traz também um especial da Ernst&Young LLP sobre os impactos.

Cara nova

O tradicional The New York Times vem tentando encontrar seu caminho depois do atropelo das mídias digitais. Vem realizando uma série de modificações que chegaram, agora, à sua página principal. E eles contam toda a trajetória dessas modificações.

Na capa

Uma ação promovida pela Visa colocou a marca na capa da revista Veja para publicar o programa Visa Causas, que possibilita a consumidores apoiarem causas sociais e instituições a cada pagamento realizado com Visa, sem nenhum custo adicional. Trata-se de uma sobrecapa publicitária com a foto de um dos portadores de cartões Visa que mais permitiu que doações fossem realizadas pelo o Programa, o publicitário Bruno Ruffo, de 40 anos (via B9).

Na justiça

O Comitê dos Jornalistas Demitidos da Abril afirma que a empresa não pagou nada a nenhum dos dispensados, manobrou para incluir as verbas rescisórias na recuperação judicial e não liberou a chave para o saque do FGTS nem as guias do seguro-desemprego. O comunicado e posicionamento oficial do Sindicato dos Jornalistas pode ser visto aqui. O BuzzFeed criou um raio X da dívida bilionária que levou o Grupo Abril à lona e conta os bastidores da reunião com os funcionários desligados.

A tormenta da revista Time

Especial do PropMark conta a trajetória da revista Time, fundada em 1923 e uma das mais influentes dos Estados Unidos, como um dos bons exemplos de como publicações tradicionais transformam seu modelo de negócios e sobrevivem às tormentas do mercado de mídia.

A morte de Otávio Frias Filho

Vítima de câncer, o jornalista, dramaturgo e ensaísta comandou a Folha durante 34 anos e é considerado um dos profissionais responsáveis por modernizar a imprensa brasileira. Especialmente por pontos de vista pragmáticos, como o de considerar o jornalismo um mal necessário (via Folha de S.Paulo).

Substituição ou complemento?

Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, uma semana depois de iniciar a propaganda eleitoral na internet, o time que cuida da comunicação digital do candidato Geraldo Alckmin (PSDB) foi trocado, ainda que o governador de São Paulo negue a troca e fale em ampliação. A informação dá conta que o publicitário Marcelo Vitorino troca de função - passa a cuidar de mobilização de militância - e dá lugar ao jornalista Alexandre Inagaki (que já trabalhava na equipe). Na outra ponta o marqueteiro responsável por “Lula lá” reforça a importância da TV para a influência nas eleições (via Época).

A não campanha

Wellington Dias, atual governador do Piauí e candidato à reeleição pelo PT, foi, sem dúvida um dos grandes nomes debatidos no Twitter no fim de semana. A polêmica teve início após uma série de influenciadores digitais comentarem o governo de Wellington Dias de forma positiva. O problema é que boa parte deles era do Sudeste. Uma das pessoas que participam do “projeto” para a propaganda eleitoral acabou denunciando o esquema. De acordo com Paula Holanda, uma agência entrou em contato com ela para que fizesse postagens diariamente sobre pautas de esquerda. "O combinado foi manter sigilo sobre a ação. Mas o combinado também foi que a ação seria de esquerda, não uma ação partidária", relatou ela (via Rede Piauí de Notícias).

Divergência nas redes

De acordo com estudo divulgado pela FGV Dapp (Diretoria de Análise de Políticas Públicas) os planos de governo dos candidatos à Presidência registrados no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) nem sempre se refletem nas pautas priorizadas por eles nas redes sociais (via Poder360). Levantamento da Folha também mostra que candidatos falam pouco em mídias sociais sobre propostas.

Vida aos livros

A Biblioteca Pública de Nova York criou um projeto inusitado com a proposta de incentivar mais pessoas. O InstaNovels é um recurso  que compartilha trechos e ilustrações via Instagram Stories para fazer mais gente conhecer os livros (via Fortune).

Social e o varejo

Conteúdo da JWTIntelligence traz o avanço das mídias sociais sobre o varejo. Isto se dá, principalmente, porque 80% da geração Z e 74% dos millennials dizem que a mídia social influencia suas compras, de acordo com um relatório de 2017 da Retail Dive.

Social e a transparência

O Sprout Social pesquisou recentemente 1.000 consumidores para obter algumas idéias sobre “suas crenças, expectativas e desejos sobre o papel da transparência nos negócios hoje”. Em primeiro lugar, os consumidores esperam maior transparência das marcas no social, um canal por meio do qual podem se comunicar e interagir de uma forma mais responsiva (via SocialMediaToday).

As vantagens da micro-influência

Conteúdo do SocialMediaToday traz insights sobre o poder dos micro-influenciadores, indivíduos com contagem média de seguidores, mas com fortes níveis de influência sobre grupos dentro de nichos geográficos ou comunidades virtuais..


AGÊNCIAS

Agências de merda

Um vídeo, que era para ser divulgado internamente, acabou vazando por meio do Fishbowl, um app de fofocas da indústria, colocou a Havas América do Norte em maus lençóis. Nele, os líderes criativos da empresa chamam Leo Burnett, FCB e BBDO de “agências de merda”, enquanto emojis de cocô aparecem na tela. Em seguida, eles afirmam que a verdadeira concorrência da agência são “crianças com iPhones e milhões de seguidores no YouTube” (via Meio & Mensagem).

Edital da Prefeitura de SP

Após ter reaberto o edital para selecionar uma empresa responsável por prestar serviços de publicidade no ambiente digital, a Prefeitura de São Paulo realizou a abertura dos envelopes dos interessados na verba de R$ 6,8 milhões, válida por um período de 12 meses. Fazem parte da concorrência Fator F; Partners Comunicação Integrada; o consórcio formado pela IComunicação junto a Faros Tecnologia; Octopus; Loures Comunicação e ZKZ Publicidade (via Meio & Mensagem).

Mais encorpada

A Dentsu Aegis Network anunciou a compra de uma agência australiana ao seu portfólio de ativos que, segundo a empresa, estaria alinhada com a Merkle e lançaria os recursos do Salesforce Marketing Cloud para a rede na região. A Amicus Digital Ventures, com sede em Sydney, trabalha com consultoria em nuvem e prestação de serviços (via MediaPost).


TECNOLOGIA E EMPREENDEDORISMO

Carona amiga

O Google apresentou o WazeCarpool serviço de carona que conecta passageiros e motoristas com caminhos quase idênticos, com base nos endereços de suas casas e de seus locais de trabalho. Por enquanto, o serviço é oferecido somente no Brasil, segundo maior mercado da aplicação no mundo, e em alguns estados dos EUA (Califórnia, Texas, Washington, Illinois, Nevada, Massachusetts), além de Israel. Os caronas devem pagar entre R$ 4 e R$ 25 nas viagens com seus cartões de crédito para dividir o trajeto. Os motoristas recebem a quantia via conta bancária, sendo que dois é o máximo de corridas que uma pessoa pode realizar por dia.

Documento digital

Serpro e Ministério das Cidades vão apresentar a versão digital do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV), documento de porte obrigatório do veículo. O Detran do Distrito Federal será o primeiro a oferecer a versão digital do documento, disponibilizada no mesmo aplicativo da CNH Digital. Até o final deste ano, a tecnologia deve chegar aos Detrans de todo o país.

Netflix confirma anúncios

A Netflix está planejando veicular anúncios entre episódios para assinantes em alguns territórios. E a informação foi confirmada pela própria plataforma (via BroadBand News TV).


DOWNLOADS

Consumo online dos brasileiros

Contentools e a OpinionBox apresentam a pesquisa que revela os hábitos de consumo de conteúdo online dos brasileiros. Foram mais de 2.000 entrevistas que revelam formatos de conteúdo preferidos dos internautas, uso de redes sociais e comparação entre 2017 e 2018, além do comportamento em relação a fake news e muito mais.

Pequenos e mídias sociais

O Sebrae da Bahia disponibilizou um kit digital gratuito para auxiliar pequenos negócios a usarem mídias sociais. O conteúdo vai do planejamento à execução de campanhas.


ARTIGO

Marketing de influência para marketeiros

A analista de tendências sênior da GlobalWebIndex, Katie Young, avalia as atitudes dos consumidores em relação ao marketing de influência, com base em um estudo feito com 1.266 usuários de internet no Reino Unido e nos EUA. E traz  os principais aprendizados que os profissionais de marketing realmente precisam saber.


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